Orientação

ORIENTAÇÃO

A Orientação é um esporte de grande contato com a natureza e que pode ser praticado por atletas de todas as idades, com grande caráter inclusivo. Há várias modalidades de Orientação: Orientação Pedestre, Orientação de Precisão (que pode ser praticada até mesmo por cadeirantes), Orientação com Mountain Bike e Orientação com Esqui. No Brasil a modalidade mais praticada é a Orientação Pedestre.

Numa prova típica de Orientação, o atleta recebe um mapa do terreno. Neste mapa estão assinalados pontos de controle pelos quais o atleta deve passar. Em cada ponto de controle há um prisma com controle manual (picotador) ou controle eletrônico (EMIT). Para atingir os pontos de controle, o atleta deve usar, além de seu condicionamento físico e do domínimo da simbologia do mapa, uma bússola. Vence o atleta que, em sua categoria, completar o percurso no menor período de tempo.

 REGRAS BÁSICAS 
  1. Passar por todos os pontos de controle;
  2. Marcar corretamente o cartão de controle;
  3. Preservar a natureza.

Equipamentos Necessários
A orientação é um esporte nada elitista, pode participar todo mundo. A maioria do que é necessário você tem no seu guarda-roupas.

Vestuário
Para cabeça – Se o participante quiser se proteger do sol poderá utilizar um boné ou um chapéu. Mas uma dica, quando você está correndo quanto menos coisa você tem consigo mais fácil é a progressão.
Para o tórax – Camiseta de manga curtas ou compridas, de preferência leves para não acumular muito o calor. As de manga longa protegem mais. O mais importante é que seja confortável.
Para as Pernas – Certamente calças. Podem ser de nylon, sarja, enfim deve facilitar a locomoção e proteger as pernas de arranhar em vegetação. Existe também um equipamento bastante usado pelos participantes que é a perneira uma espécie de caneleira (tipo as usadas em futebol) que projetem as pernas de batidas em galhos quebrados ,etc.
Para os Pés – Tênis, botas, chuteiras, enfim esteja confortável dentro do que estiver porque senão o prazer da orientação virá um martírio. O mais comum mesmo é o tênis, mas use um que possa sujar bem e seja mais resistente.
Outros acessórios – Existem pessoas que vão de óculos protetores, bolsas, mochilas, cantis, camelbaks, etc. se você vai para curtir a natureza tudo vale, agora se você for correr mesmo a dica, novamente é, quanto menos coisa você tem melhor.

Bússula
A Bússola possui uma régua para auxiliar a medir a distância entre os pontos, uma agulha imantada para auxiliar na orientação junto ao mapa. É um objeto importante em situações onde se requer maior precisão na leitura, onde o mapa tem poucos detalhes do terreno, ou visibilidade restrita devido a vegetação, condição climática. Principalmente para certificar da direção a ser seguida, confirmar sua localização no terreno e manter o mapa orientado.

Para isso é utilizada uma técnica bastante simples chamada de azimute, que aliada a outra técnica mais simples ainda chamada de Passo-duplo, fecham, junto com a leitura do mapa 100% das técnicas básicas de orientação. Saber usar a bússola é importante mas saber ler o mapa é sem dúvidas o fundamental para prática da orientação.

Mapa
O Mapa possui uma escala identificada (ex-> 1:10000- 1 cm = 100m), símbolos que identificam objeto no terreno, como, árvores, rios, construções, etc, de acordo com uma legenda internacional. Além disso, o mapa também apresenta os locais onde estão os pontos de controle (prismas), bem como os locais de saída e chegada da prova. Uma coisa importante que se tem em um mapa de orientação é a existência as linhas do norte (norte magnético) colocadas como meridianas no mapa são colocadas do sul para o norte indicadas com uma seta.

A razão porque nos mapas de Orientação, não apontam para o Norte Geográfico é que o ângulo entre o Norte Magnético e o Norte Geográfico (a declinação magnética) varia bastante em diferentes partes do mundo, e como os praticantes de orientação utilizam bússolas (que indicam o Norte Magnético e não o Norte Geográfico), estas linhas acabaram por se tornar uma norma de modo a evitar a existência de uma série de linhas de referência nos mapas, o que complicaria o processo em se retirar azimute. Os organizadores são responsáveis em oferecer este equipamento.

Prísma
É uma espécie de bandeirola de pano, de duas cores, no formato de uma caixa colorida, que serve para identificar no terreno, o ponto de controle descrito no mapa. Os organizadores são responsáveis em oferecer este equipamento.



Picotador
É parecido com um grampeador, com nove dentinhos. São retirados alguns dentes de cada um destes picotadores, de forma que tenham seus desenhos diferentes, em cada prisma é amarrado um picotador e no final da prova existe uma pessoa que pegará o cartão de controle do participante com os picotes de cada ponto de controle e irá comparar com um gabarito, e assim validando o percurso. Os organizadores são responsáveis em oferecer este equipamento.

Cartão de Controle
É o cartão onde o participante irá, no espaço correspondente ao número do ponto de controle, picotar para comprovar ao final da prova a sua passagem por ali. Os organizadores são responsáveis em oferecer este equipamento.






SIMBOLOGIA
É o conjunto de símbolos utilizados para representação dos diferentes objetos e formas que compõe o local determinado para confecção da carta de orientação.  A sua finalidade é de pormenorizar a ilustração que dá a carta em relação ao local do posto de controle.
A simbologia tem uma linguagem comum em todos os países, de forma a facilitar a compreensão e a leitura de ambos. Deve ser seguida a  Especificação Internacional para Mapas de Orientação (ISOM-2000) disponível em:http://lazarus.elte.hu/tajfutas/isom2000/isom2000-por.pdf

SINALÉTICA
O objectivo da sinalética é dar uma maior precisão à imagem dada pelo mapa do elemento onde se encontra o ponto de controle e da localização da baliza relativamente a este elemento.
No entanto, um bom ponto de controle é encontrado essencialmente através da leitura o mapa. Descrições e códigos podem auxiliar esta tarefa, mas devem ter apenas a complexidade necessária para encontrar o ponto de controle. Deve ser seguida a  Sinalética IOF 2004, disponível em: www.oesteaventura.com.br/corrida_orientacao/Sinaletica_IOF.pdf





NÍVEIS DE DIFICULDADE

FONTES:

Confederação Brasileira de Orientação http://www.cbo.org.br

Federação de Orientação do Estado do Rio de Janeiro - http://www.forj.com.br/;

Grupo de Orientação Rumos e Rotas http://www.rumoserotas.orientacao.net/

CLUBE DE ORIENTACAO DO EXTREMO LESTE http://www.corelejp.com.br/

ORIENTAÇÃO.NET http://www.orientacao.net/